Caso Cláudia Pollyanne: Laudo aponta sinais de agressões e intoxicação medicamentosa
Exame do IML indica insuficiência respiratória aguda como causa da morte, com fatores multifatoriais
O laudo médico-legal elaborado pelo Instituto Médico Legal (IML) identificou indícios de agressões físicas e intoxicação medicamentosa no corpo de Cláudia Pollyanne, cuja morte segue em investigação pela Polícia Civil.
De acordo com o perito Lucas Emanuel, o exame cadavérico revelou múltiplas lesões externas em diferentes regiões do corpo, algumas recentes e outras em estágios mais antigos, sugerindo episódios de violência reiterada. Também foram observados sinais de traumatismo cranioencefálico, além de petéquias nas mucosas traqueal, pulmonar e cardíaca, associadas a intensa congestão pulmonar.
Segundo o laudo, esses elementos são compatíveis com quadro asfíxico e hipóxico, que culminaram em insuficiência respiratória aguda, considerada o mecanismo terminal da morte.
A análise toxicológica confirmou a presença de diversas substâncias, entre elas antidepressivos, antiepilépticos, antipsicóticos, benzodiazepínicos e anti-histamínicos, muitos com efeito sedativo.
O documento conclui que a insuficiência respiratória foi agravada por traumatismos cranianos e pela intoxicação medicamentosa. No entanto, a definição da dinâmica dos fatos e da sequência dos eventos dependerá da continuidade das investigações.
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