Familiares e amigos de mulher morta em clínica de reabilitação protestam por Justiça
Sepultamento de Cláudia Pollyane foi marcado por comoção e cobranças às autoridades

Por Vinícius Rocha
O sepultamento de Cláudia Pollyanne Farias de Sant Anna, de 41 anos, foi marcado por comoção. Ela foi enterrada nesta terça-feira (12) e a família realizou um ato cobrando Justiça e investigações sobre o que aconteceu com a mulher. Pollyanne deixou uma filha
Cláudia passava por tratamento contra dependência nessa clínica há um ano e três meses e morreu no último sábado (9). Segundo a família, ela tinha várias marcas de hematomas pelo corpo, enquanto a clínica alegou que ela sofreu complicações após ser medicada devido à uma crise de abstinência.
A família alega também que Pollyanne sofria vários tipos de violência e era dopada, assim como outros internos da clínica, localizada em Marechal Deodoro.
“Peço que as autoridades investiguem a fundo esse caso. Que a clínica seja inspecionada pelo Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, CRM, OAB e órgãos competentes. Outras mortes não podem acontecer”, apelou o empresário Guigo Rodas.
O dono da clínica registrou um Boletim de Ocorrência, onde informou que Cláudia teve um surto de abstinência na noite de sexta-feira (8), tomou um medicamento, jantou e foi dormir.
Ele disse que na manhã de sábado (9) recebeu a ligação de um funcionário informando que Cláudia não estava bem. Segundo o proprietária da clínica, a família foi informada e a paciente levada para a UPA do município.
A Polícia Civil investiga o caso.
Foto: Cortesia à imprensa
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